Toro ganha fôlego com motor 2.4 flex

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
05/11/2016 às 10:37.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:32
 (Fiat / Divulgação)

(Fiat / Divulgação)

São Paulo (SP) – Depois de se tornar líder no segmento de picapes com a Toro, a Fiat acaba de ampliar as opções de motores do utilitário com a unidade flex 2.4, na verão de acabamento Freedom, que chega com preço inicial de R$ 98.730. O novo motor rende 186 cv e 24,9 mkgf e é acoplado à transmissão automática de nove marchas que já equipava a versão topo de linha, Volcano.

O propósito é posicionar a nova entre as versões equipadas com propulsores 1.8 de 139 cv e o turbodiesel 2.0 de 174 cv. A inclusão faz sentido, há um hiato de preço muito grande entre a Toro 1.8 (R$ 82.930) com caixa automática de seis marchas e a Toro 2.0 diesel com caixa de nove marchas e tração 4x4, em torno de R$ 42 mil, uma vez que entre elas, até então haviam apenas opções com turbodiesel com caixa manual.

O novo motor, na verdade, não é tão novo assim. A unidade é a mesma que equipa o “quase” falecido Freemont (a marca ainda oferece o restante das unidades em estoque), mas tem cerca de 14 cv a mais de potência devido à sua conversão para uso de gasolina ou álcool. De acordo com a Fiat, a picape dispensa tanque de partida a frio e utiliza o sistema HCSS da Magnetti Mareli, semelhante ao FlexStart da Bosch, que também já aboliu tanquinhos em outros modelos bicombustível.

No entanto, o principal senão da Toro (com exceção das versões 4x4) é que a 2.4 mantém a tração dianteira, o que é um contrassenso para uma picape “intermediária” mas que se apresenta como média, principalmente quando precisa vencer uma ladeira com a caçamba carregada. Outra característica que não mudou foi a capacidade de carga. A nova versão manteve o mesmo limite de 650 quilos.

Por outro lado, comparada com a versão de entrada, os 47 cv a mais e os 5 mkgf extras de torque deixaram a picape mais ágil. Além disso, a relação de marchas com três velocidades extras contribuíram significativamente para a eficiência do utilitário. Afinal, quem conhece bem o motor 2.4, na Freemont, sabe que sua combinação com a caixa de seis marchas nunca foi um exemplo de consumo, muito menos na configuração com a transmissão e quatro velocidades.

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