Henrique Fogaça, do MasterChef, planeja franquia de ‘gastropub’ em BH

Janaína Oliveira
joliveira@hojeemdia.com.br
28/11/2016 às 08:05.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:50

Com aumento da fama após se tornar um dos jurados do reality show MasterChef Brasil, exibido pela Band, o chef Henrique Fogaça, junto dos sócios Fernando Badauí, vocalista da banda CPM 22, e Marcos Kichimoto, ex-produtor de bandas como Sepultura e Ratos de Porão, procura interessados em montar uma franquia do Cão Véio, mistura de bar e lanchonete que mantém desde 2013 no bairro Pinheiros, em São Paulo.

Para expandir o negócio, a ideia é abrir franquias nas capitais mais importantes do país. E Belo Horizonte está no radar dos empresários.

“Eu acho que o Cão Veio na capital mineira pode ser um sucesso, porque é um bar que tem boa comida, música legal, atendimento bom e um bom conceito. Tudo o que um cliente procura quando vai a um bar”, afirma Fogaça, que pretende dar treinamento aos chefs que trabalharão nas unidades franqueadas.

O investimento total, incluindo custos de instalação, taxa de franquia, estoque inicial e capital de giro, é a partir de R$ 790 mil. O prazo estimado de retorno é de 18 a 24 meses. Já o faturamento médio mensal de cada unidade é de R$ 300 mil, com lucro entre 15% e 20% (entre R$ 30 mil e R$ 40 mil).

Entre os custos mensais que o franqueado terá estão pagamento de royalties de 5% sobre o faturamento mensal bruto de cada unidade ou o valor mínimo de R$ 8 mil, prevalecendo sempre o maior valor, além de investimento de 2% em marketing nos dois primeiros meses de trabalho.
 Matheus Ferreira/ Divulgação

COSTELA DO CÃO – Costela suína com pimenta de maracujá e farofa de milho custa R$ 35

Mensalmente, o investidor também terá que gastar 2% do faturamento em verba de publicidade ou R$ 3 mil, com prioridade para o valor mais alto.

Com consultoria da Global Franchise, o trio de sócios estima abrir até três unidades ao ano nos primeiros três anos de expansão no mercado de franquias, totalizando 60 franqueadas em 10 anos, prazo mínimo de contrato.

“O fato de o Fogaça ter entrado no programa contribuiu para que a casa ganhasse repercussão. Crescemos muito e esperamos crescer mais com as franquias, mas mantendo o padrão de qualidade”, diz Badauí, que acredita que o gastropub é a “cara” de BH. “Mineiro gosta de comer bem e o Estado tem tradição em cervejas artesanais. É isso o que oferecemos”, afirma.

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