(Pedro Ladeira/ Folhapress)
Após aparecer ao lado de Cunha, preso na tarde desta quarta-feira (19), o policial federal Lucas Valença, de 30 anos, acabou se tornando o queridinho das mulheres por conta de sua aparência. Com coque estilo samurai e barba muito bem aparada, o "Hipster da federal" já conquistou mais de 95 mil pessoas somente em seu Instagram.
No entanto, com a mesma velocidade em que ficou conhecido, algumas opiniões polêmicas do rapaz também vieram à tona. Em seu Facebook, foram descobertos posts de 2014 em que ele afirmava ser contra o governo da ex-presidente Dilma Rousseff e, inclusive, pedia seu impeachment, antes mesmo do início do segundo mandato.
Reprodução/ Facebook
Ele ainda afirmou, em outro post, que preferia acreditar que a vitória de Dilma - em 2014 - foi devido a fraudes nas urnas eletrônicas, já que elas sequer computaram votos de outros candidatos a deputado, como se eles não tivessem votado neles mesmo.
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"Eu prefiro crer que a manipulação das urnas foi o grande responsável por esse lastimável resultado. Aquelas mesmas urnas que não computaram sequer um voto para alguns candidatos a vereadores, como se não tivessem nem eles mesmos votado em si. Aquelas mesmas urnas que não são utilizadas nos países mais desenvolvidos do mundo (por que será que nisso o Brasil seria muito melhor?)", escreveu em seu perfil na rede.
Reprodução/ Facebook
Além de tudo, o "hipster" parece ainda ser apoiador da família Bolsonaro. Em um print, tirado da lista de quem Lucas segue, aparece o perfil de Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do deputado federal Jair Bolsonaro, conhecida figura polêmica.
Reprodução/ Instagram
Agentes famosos
Lucas Valença não é o primeiro agente da Polícia Federal a virar uma "celebridade" na internet. Há poucos meses atrás, o agente Newton Ishii ficou famoso por conduzir suspeitos citados pela "Lava Jato", inclusive o ex-presidente Lula. Devido a isso, ganhou o apelido de "Japonês da federal", e, inclusive, virou fantasia e marchinha de carnaval.
Porém, em junho deste ano, Newton foi preso, em Curitiba, acusado de facilitar a entrada de contrabando no país. Ele cumpre a pena em regime semiaberto, em casa e com o uso de tornozeleira eletrônica.