Imóveis de luxo têm sido vendidos por até R$ 12 mi no Belvedere e no Vale do Sereno

Rafaela Matias
rsantos@hojeemdia.com.br
18/06/2018 às 08:44.
Atualizado em 10/11/2021 às 00:47
 (Patrimar/Divulgação )

(Patrimar/Divulgação )

O mercado de luxo, em geral, esteve na contramão da crise nos últimos anos. Estudo divulgado no ano passado pela MCF Consultoria mostrou que esse segmento cresceu 9% em 2016, com faturamento de R$ 33,9 bilhões, ante R$ 31,1 bilhões em 2015 . Belo Horizonte, de acordo com os empresários ouvidos no estudo, é a quarta cidade em potencial para investimentos nessa área, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. No Belvedere, em BH, e no Vale do Sereno, em Nova Lima, novos empreendimentos têm sido vendidos entre R$ 6 milhões e R$ 12 milhões.
O mercado imobiliário corrobora os indicativos. No primeiro trimestre de 2018, foram 125 unidades lançadas e 94 vendidas nos padrões luxo e super luxo, de acordo com o Censo Imobiliário. O número de lançamentos é 145% maior do que em 2017, quando foram ofertadas 51 unidades. 

“O mercado de luxo, juntamente com os imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida, foi o que menos sofreu com a recessão. No altíssimo luxo, parece não ter crise. É muito nítido como o mercado está melhor, as nossas vendas cresceram cerca de 30% em relação ao último trimestre de 2017”, afirma Lucas Couto, diretor comercial e de marketing do grupo Patrimar. A construtora acaba de lançar, em parceria com a Somattos, um novo empreendimento no ramo. Com apartamentos que variam entre 480 e 671 metros quadrados, as torres Apogée e L’Essence ficarão no Jardim Mangabeiras, entre o Belvedere, em Belo Horizonte, e o Vila da Serra, em Nova Lima. 

“Fomos surpreendidos com a procura. Lançamos em maio e já temos quase 50% do empreendimento vendido. Esse público sofreu muito menos com a crise e ainda tem uma demanda enorme”, avalia Couto. 
Outro empreendimento que reafirma a receptividade do ramo foram os edifícios Terra e Sol, lançados em agosto de 2017 pelo Grupo EPO. Localizados no Vale do Sereno, em Nova Lima, os apartamentos de alto luxo foram vendidos antes mesmo do início das obras. 

“O sucesso foi tanto que acabamos de lançar mais um empreendimento de alto luxo no bairro Serra e as obras começarão em julho deste ano. É um mercado afastado da crise e por isso é mais favorável para as construtoras”, explica Marcelo Carvalho, gerente comercial do Grupo EPO.
Para Humberto Mattos, diretor comercial da Somattos, a rapidez das vendas no setor reflete a aposta dos consumidores de que o momento é oportuno para fazer investimentos. 

“Comprar agora, quando os preços ainda estão estáveis, é entender que a perspectiva é de que as coisas melhorem em breve. Quem enxerga a longo prazo vê como uma oportunidade”, afirma. 

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