(Marcelo Prates/Arquivo Hoje em dia)
envolvimento do esquema conhecido como mensalão tucano.
Em decisão liminar (provisória), também foi determinado o bloqueio de R$ 25 milhões das contas dos réus. Cabe recurso.
(PSDB).
O mensalão tucano é considerado um "embrião" do petista, e envolve um esquema de desvio de recursos públicos para irrigar a fracassada campanha de Azeredo de reeleição ao governo.
A acusação civil trata da transferência, sem licitação, de dinheiro de empresas públicas de Minas Gerais para as firmas de publicidade de Valério. Clésio era candidato a vice-governador e sócio em uma dessas agências.
Guedes, e os ex-presidentes da Copasa (Companhia de Saneamento), Ruy José Vianna Lage, e Comig (estatal de desenvolvimento, atual Codemig), José Cláudio Pinto Rezende. Três empresas de publicidade também viraram rés no processo.
Na decisão, o juiz Adriano de Mesquita Carneiro, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte, rejeitou a denúncia contra Azeredo por considerar que "falta justa causa" para dar seguimento a uma ação contra ele.
Atualmente, Azeredo responde em liberdade após ser condenado em primeira instância por peculato e lavagem de dinheiro. Ele sempre negou as acusações. Os outros processos penais ainda tramitam na Justiça mineira.
O advogado de Clésio Andrade, Eugênio Pacelli, afirma que a "decisão é completamente equivocada" e irá recorrer. "Esses são fatos de quase 20 anos atrás. Nunca se adotou violência igual nem em âmbito penal", disse.
primeiro grau".
Já o advogado de Valério, Marcelo Leonardo, afirma que espera ser citado para apresentar a defesa, mas acrescenta que o bloqueio "é uma medida absolutamente inútil", já que os bens do publicitário estariam bloqueados desde 2005.
A reportagem não conseguiu localizar as defesas de Paz, Hollerbach, Guedes, Lage e Rezende na noite desta quarta.
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