Kalil assina ordem de serviço para troca de iluminação pública por led

Filipe Motta
fmotta@hojeemdia.com.br
17/05/2017 às 12:14.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:35

O prefeito Alexandre Kalil (PHS) assinou na manhã desta quarta-feira (17) a ordem de serviço da parceria público-privada (PPP) de manutenção e revitalização da iluminação pública de Belo Horizonte.

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Como já adiantado pela prefeitura, o projeto prevê a substituição dos 180 mil pontos de iluminação da cidade por lâmpadas de led, além de um sistema que possibilitará o controle, à distância, das lâmpadas das principais vias da cidade. Também haverá iluminação especial em pontos turísticos e monumentos. 

Todas essas mudanças deverão ser concluídas até 2020, mas metas de melhoria devem ser alcançadas já a partir de 10 meses, quando 20% da modernização precisa estar concluída.

“Hoje a população paga taxa de luz por uma cidade escura. Queremos que ela valha, a partir de agora, pelo que a população paga”, disse o prefeito Alexandre Kalil (PHS).

De acordo com a prefeitura, houve revisão do contrato inicialmente previsto com o consórcio vencedor da parceria, liderado pela empresa Barbosa Mello Participações e Investimentos. Inicialmente, a ordem de serviços deveria ter sido assinada no ano passado, mas ela foi suspensa, a pedido de Kalil, pela gestão Marcio Lacerda (PSB). 

Com as negociações, dentre outros pontos, o controle operacional do sistema ficará com a PBH, o que possibilitará o eventual uso da estrutura de iluminação pelo município em outras áreas, como trânsito e implantação de wi-fi. Também foi determinada prioridade na implementação do novo sistema nas áreas centrais (50% em 10 meses), de perififeria e nas principais vias da cidade.

Atualmente, a prefeitura paga cerca de R$ 25 milhões anuais para a empressa que faz manutenção da iluminação de Belo Horizonte e cerca de R$ 50 milhões com conta de luz. Com a nova PPP, serão desembolsados R$ 49 milhões por ano, pela prefeitura, para as ações do consórcio, mas há expectativa de economia de até 45% no consumo de energia com as novas lâmpadas, o que, na avaliação da gestão, levaria a uma conta de soma zero.

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