Os leilões da 13ª Exposição Brasileira de Agronegócio do Leite (Megaleite), que termina amanhã do Parque da Gameleira em Belo Horizonte, devem movimentar neste ano R$ 10 milhões, segundo o presidente da Associação dos Criadores de Girolando, Jônadan Ma. O evento, que começou no último dia 21, reúne na capital mineira, pela primeira vez, mais de 200 expositores das raças girolando, gir leiteiro, holandês, jersey e pardo-suíço. Ao todo, 1.400 animais participam das competições.

Até o ano passado, as edições da Megaleite eram realizadas em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A expectativa dos organizadores é de que o evento em geral deve movimentar neste ano R$ 80 milhões. “Apenas o setor hoteleiro deve faturar de R$ 6 milhões a R$ 10 milhões”, avalia Luiz Carlos Rodrigues, diretor financeiro da Associação Girolando.

Além de criadores de todo o país, 13 delegações estrangeiras participam da Megaleite na expectativa de ampliar a melhoria genética. Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil, com mais de 9 bilhões de litros por ano.

O evento é organizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e tem apoio do governo do Estado via Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

O sócio-administrador da 2B Gir Leiteiro, Adriano Fróes Bicalho, de Paraopeba (MG), empresa que comercializa genética e possui o único programa de melhoramento para fêmeas gir leiteiro no Brasil, superou a meta de R$ 250 mil em venda de animais e material genético durante o evento.

Até ontem, tinha comercializado R$ 275 mil e a expectativa era de que até o final da feira, amanhã, faturasse mais de R$ 400 mil. Bicalho contou que a empresa iniciou também negociações para a exportação de produtos para a Guatemala e Costa Rica.

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