Maioria dos belo-horizontinos vai desembolsar mais de R$ 500 na Black Friday

Da Redação
22/11/2017 às 20:48.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:50
 (LUIZ COSTA/ arquivo HOJE EM DIA)

(LUIZ COSTA/ arquivo HOJE EM DIA)

Consumidores e empresários aguardam com ansiedade a chegada da Black Friday brasileira, que acontece amanhã, se estendendo, em alguns casos, até a segunda-feira seguinte – a chamada Cyber Monday.

Pesquisa da Fecomércio MG revela que quase um terço (32%) dos belo-horizontinos pretende ir às compras para aproveitar as promoções e os descontos da ação. A maioria (64%) planeja gastar valores superiores a R$ 500. A ideia da Black Friday surgiu nos Estados Unidos, na década de 90, e chegou ao Brasil em 2010, consolidando-se como uma das principais datas para o comércio.

“A cada ano, a expectativa de bons negócios é crescente. O sucesso está ligado ao fato de a data também ter se tornado uma excelente oportunidade para que as pessoas antecipem as compras de Natal”, diz o economista da Federação, Guilherme Almeida.

Conforme o levantamento, mais da metade (52%) dos clientes irá aproveitar os descontos para garantir os presentes das festas de fim de ano. A preferência será pelas lojas físicas (27%). Outros 19% optarão pelo comércio eletrônico, enquanto 14% dos consumidores afirmaram que estarão suscetíveis às ações do comércio no período.

Nos estabelecimentos que irão participar da Black Friday, os descontos serão superiores a 50% em 39% dos casos. Outros 14,6% prometem reduzir os preços entre 45% e 50%. A expectativa da maioria dos empresários é a de que as ações proporcionem um acréscimo nas vendas em torno dos 25%. Apenas 3,1% não esperam impacto relevante no período.

Os produtos mais procurados são os eletrônicos (39%), roupas, calçados e acessórios (15%), eletrodomésticos (14%) e artigos de telefonia (10%).

Faturamento

Estudo da consultoria Nielsen aponta que a Black Friday foi responsável pelo maior faturamento do varejo em 2016, com R$2,5 bilhões, superando até mesmo o Natal (R$ 2,4 bilhões).

A análise da Nielsen também revela que, na crise, a Black Friday ganhou ainda mais expressão entre as famílias no país. A data ganhou 1,7 milhões de lares em 2016, atingindo 7 milhões a mais do que uma semana comum do varejo. E o que leva os brasileiros a comprarem mais especificamente neste período são justamente os descontos, que aumentam 90% em relação ao ano fechado.

Comparando as duas últimas edições, o aumento do gasto médio por lar cresceu 29%, migrando de R$ 123 para R$ 159. Quando sabem de promoções, mais da metade dos consumidores (57%) vão a lojas que não costumam frequentar, e 44% visitam várias na busca do melhor preço.

  

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