Manifestação anti-Temer percorre centro de Belo Horizonte

Paula Coura
pcoura@hojeemdia.com.br
24/05/2017 às 18:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:42

Centenas de  manifestantes realizam um ato contra o governo de Michel Temer e a favor da relaização de eleições diretas para a Presidência da República na noite desta quarta-feira (27). O grupo se concentrou na praça Afonso Arinos, em seguida, saiu em passeata rumo á Praça Sete.  O movimento, encabeçado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG) tem adesão de outras centrais sindicais e de movimentos sociais.

Segundo a assessoria de imprensa da UGT-MG, o ato em Belo Horizonte foi convocado pela Frente Brasil Popular e Frente Brasil sem Medo, direcionado às pessoas que não conseguiram ir a Brasília. De Minas, mais de cem ônibus partiram com destino a capital federal. Sob aplausos os manifestantes comemoraram a interrupção no Congresso da votação das reformas da Previdência e Trabalhista. 

"Sinto que estamos com um problema nas nossas instituições, no Parlamento, na Presidência, no Ministério Público Federal. Não concordo com esse tipo de destruição, como aconteceu em Brasília, aos prédios públicos, nem ao vazamento de áudios. Lutamos por um governo que não seja de exceção" afirma Daniel Lopes Bretas, de 34 anos, doutorando em sociologia. 

Já para o recém-formado em história Pedro Reinaldo, de 26 anos, "grupos de interesse usaram Temer para aprovar medidas impopulares. Precisamos ocupar as ruas contra essa situação", afirma.

Segundo a BHTtrans cerca de 1.000 pessoas participaram da caminhada na capital mineira. " O ato veio exigir o grande repudio de Minas as atividades do presidente e do Congresso. Não podemos aceitar conchavos nem de direita nem de esquerda. A única solução são as Diretas Já!" Frisou Silvio Neto, coordenador do Regional do MST em Minas. 

" O movimento  em Minas faz parte de uma vigília nacional pela retirada de Temer do poder. A situação não pode demorar a se definir, porque temos desemprego em massa, economia precisa se recuperar. Estamos à beira de uma crise civil", completou o deputado estadual Rogerio Correia (PT).              

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