Minas é o 2º em criação de emprego no país

Janaína Oliveira
Hoje em Dia - Belo Horizonte
16/05/2017 às 18:41.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:35

Minas Gerais registrou em abril o segundo melhor saldo de geração de empregos formais entre os demais Estados do país, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho. No mês, houve mais admitidos do que demitidos, com criação de 14.818 novos postos de trabalho no Estado.

O resultado positivo foi possível graças à expansão dos setores de agropecuária, com 5.687 vagas, serviços, com acréscimo de 4.367 postos, e comércio, cujo saldo chegou a 3.439 empregos formais. Assim, Minas ficou atrás apenas de São Paulo, que liderou a criação de postos no mês, com 30.227 vagas.

Ainda em abril, o Brasil abriu 59.856 empregos formais. O resultado decorre de 1,141 milhão de admissões e 1,081 milhão de demissões. Foi o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014, quando foram abertas 105 mil vagas.

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 Nos quatro primeiros meses de 2017, entretanto, há ainda uma perda de 933 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, há um fechamento de 969.896 vagas. No país, apenas no setor de construção civil houve aumento do desemprego em abril, com 1.760 demissões líquidas no mês. No setor de serviços, foram abertos 24.712 postos de trabalho em abril, seguido pela agropecuária, com saldo positivo de 14.648 vagas.

Já na indústria de transformação foram criadas 13.689 vagas, enquanto o comércio ganhou 5.327 empregos. Na administração pública, houve criação de 2.287 postos. Por fim, o setor de extração mineral abriu 263 vagas.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, comemorou os dados do Caged. “Estamos comemorando números positivos de abril e espero comemorar essa retomada do emprego no Brasil com número positivo também em maio”, afirmou.

Segundo o ministro, a expectativa é a de que a tendência de números positivos se estabeleça e se concretize. “Quanto maior é o número de trabalhadores contratados e recebendo salários, melhor será a retomada da economia”, disse.

Para Nogueira, com a reforma trabalhista, o contingente de trabalhadores contratados com carteira assinada deve aumentar. O ministro defendeu que o objetivo da mudança na lei não é baratear o custo de mão de obra, mas melhorar as condições dos trabalhadores, com a garantia de direitos e segurança jurídica para os acordos coletivos.

“O empregador não pode ter medo de contratar, porque desde que ele cumpra com as suas obrigações ele não será surpreendido com decisões baseadas em outro entendimento legal”, disse.

Com agência

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