EUA: no Twitter, Trump questiona democratas sobre possíveis ataques de hackers

Estadão Conteúdo
05/03/2017 às 11:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 13:37

Após acusar ontem (4) seu antecessor, Barack Obama, de grampo telefônico, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, questionou hoje (5), no Twitter, se o Comitê Nacional Democrata (DNC) não permitiria ao FBI verificar o servidor e outros equipamentos ao saber sobre ações de hackers. "É verdade que o DNC não permitiria o acesso do FBI ao servidor e outros equipamentos após saber que foi hackeado? Isso é possível?", provocou.

Ainda neste domingo, em outra postagem na rede social, Trump citou o presidente russo, Vladimir Putin, marcando, inclusive, o perfil no Twitter do canal Fox (@foxandfriends). "Quem foi que disse secretamente ao presidente russo: Diga ao Vladimir que depois das eleições terei mais flexibilidade?".

As declarações de Trump são feitas em meio à repercussão de notícias sobre vínculos entre membros da campanha do republicano e o governo da Rússia. Na última quinta-feira (2), Trump chegou a culpar os democratas pelo novo escândalo envolvendo um integrante de seu governo: o procurador-geral, Jeff Sessions, que se reuniu com o embaixador russo nos EUA durante a campanha eleitoral. "Toda essa narrativa é uma tentativa de salvar a pele dos democratas, que perderam uma eleição que todos pensavam que eles supostamente deveriam ganhar. Os democratas estão pesando a mão", afirmou o presidente, na ocasião.

Ontem, Trump acusou Obama, também pelo Twitter, de ter colocado escutas em seus telefones na Trump Tower em outubro, antes da eleição presidencial vencida pelo empresário. "Terrível! Acabei de saber que Obama tinha me 'grampeado' na Trump Tower logo antes da vitória. Nada foi encontrado. Isso é Macartismo!", escreveu o presidente norte-americano. Em outras mensagens sobre o mesmo tema, Trump questiona se é legal que um presidente no cargo faça isso durante a corrida presidencial. "Eu aposto que um bom advogado poderia conduzir um grande caso diante do fato de que o presidente Obama estava grampeando meus telefones em outubro, logo antes da eleição!", disse o republicano.
 

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