França identifica 3º homem-bomba do massacre no Bataclan

AFP
09/12/2015 às 07:35.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:15
 (AFP)

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Um francês de 23 anos que viajou para a Síria no final de 2013 foi identificado como o terceiro homem-bomba da casa de espetáculos Bataclan, onde 90 pessoas morreram nos atentados de 13 de novembro em Paris, informaram várias fontes.

De acordo com uma fonte ligada às investigações, o jihadista, Fued Mohamed Aggad, natural de Estrasburgo (leste da França), viajou para a Síria com o irmão e um grupo de amigos.

Muitos deles foram detidos em 2014 quando retornaram à França, mas ele permaneceu no país, segundo uma fonte policial.

Os outros dois criminosos da casa de espetáculos parisiense já haviam sido identificados: dois jihadistas franceses, originários da periferia de Paris, Omar Ismail Mostefai, 29 anos, e Samy Amimur, 28 anos.

Aggad foi identificado no fim de semana, após uma comparação de seu DNA com o de vários integrantes de sua família, segundo uma fonte ligada às investigações.

Sete cidadãos de Estrasburgo, com idades entre 23 e 26 anos, foram detidos em maio de 2014 na cidade. A promotoria solicitou em outubro a transferência do caso ao Tribunal Correcional por associação de delinquentes em relação a um ato terrorista.

O grupo viajou em 17 de dezembro de 2013, de avião, de Frankfurt (Alemanha) para Antalya (Turquia) e depois prosseguiu para a Síria, onde dois deles morreram, os irmãos Murad e Yasin Budjelal.

Eles foram alistados por Murad Farès, um homem conhecido como um dos principais recrutadores de jihadistas franceses por meio das redes sociais.

Os jovens, que afirmam ter viajado para a Síria em uma missão humanitária, são suspeitos de integrar o Estado Islâmico (EI).

Durante a investigação, eles explicaram ter sentido horror com o que descobriram na síria e retornaram de forma gradual a partir de fevereiro de 2014.

Os atentados de Paris deixaram 130 mortos em uma onda de ataques contra o Bataclan, bares, restaurantes e os arredores do Stade de France. Os ataques foram reivindicados pelo EI.

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