Ministro etíope diz que não há risco de intervenção militar no país

Estadão Conteúdo
17/02/2018 às 10:46.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:25
 (Reprodução Youtube  EASF Media)

(Reprodução Youtube EASF Media)

O ministro da Defesa da Etiópia, Siraj Fegessa, refutou a possibilidade de uma intervenção militar no país, um dia após ter sido declarado um novo estado de emergência, em meio a fortes protestos contra o governo. Um governo de transição também foi descartado por Fegessa.

O primeiro-ministro Hailemariam Desalegn segue ocupando o cargo após anunciar sua renúncia na última quinta-feira. O ministro da defesa explicou que o estado de emergência terá duração de seis meses com a possibilidade de extensão por outros quatro meses. Em agosto, a Etiópia havia suspendido um estado de emergência similar.

O procedimento, que proíbe efetivamente protestos, será apresentado a legisladores nos próximos quinze dias. Siraj afirma que forças de seguranças estão instruídas a tomar "medidas" contra aqueles que provoquem distúrbios no país.

Ontem, o gabinete presidencial da Etiópia citou mortes, ataques étnicos e deslocamentos em massa como as razões para o estado de emergência ser proposto. Fonte: Associated Press.

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