Programa internacional para alfabetizar tropas afegãs tem pouco resultado

Mathieu Rabechault - AFP
28/01/2014 às 21:30.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:39

WASHINGTON - Os programas da Coalizão Internacional para a alfabetização das Forças afegãs tiveram resultados limitados, já que metade das tropas continua analfabeta - é o que revela o relatório de um organismo de controle americano divulgado nesta terça-feira (28).   Em 2009, a Otan havia fixado como meta que 100% dos soldados e dos policiais afegãos aprenderiam a ler e a contar.   O grupo obteve "nível um", correspondente ao curso preparatório. Pelo menos 50% deles deveriam estar formados para alcançar o "nível três", que corresponde a cursos de nível médio.   Em quatro anos, de novembro de 2009 a outubro de 2013, 224.826 membros das forças afegãs tentaram alcançar o "nível um", e 73.700, o "nível três", de acordo com o informe do inspetor-geral especial para a reconstrução do Afeganistão (Sigar).   O aumento do número de integrantes das Forças Armadas, superior ao que estava previsto; a desistência dos alunos, que oscila entre 30% e 50%, segundo as unidades; e a necessidade crescente de que as tropas afegãs assumam a segurança, no lugar das americanas, entre outros motivos, tornaram os objetivos de alfabetização pouco realistas e difíceis de serem atingidos, lamentou Sigar.   As forças afegãs devem assumir a responsabilidade pela segurança do país no final deste ano. 

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