O procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, afirmou que parte do suborno pago pela construtora brasileira Odebrecht terminou na campanha presidencial pela reeleição de Juan Manuel Santos em 2014. A informação foi divulgada pelo jornal local El Tiempo a partir de relatório da investigação.
A procuradoria sustenta que o dinheiro recebido pelo ex-congressista Otto Bula, hoje preso, foi enviado para a campanha presidencial. Segundo a investigação, o ex-senador tramitou em 2014 dois depósitos para a Colômbia, totalizando US$ 1 milhão, cujo beneficiário final teria sido a campanha de Santos em 2014.
O chefe da campanha de Santos nesse momento, Roberto Prieto, emitiu comunicado no qual nega ter recebido dinheiro da companhia brasileira, também segundo El Tiempo. Prieto disse também que sequer conhece Bula.
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