Novo e Rede correm por fora na disputa pelo Palácio da Liberdade

Lucas Simões
lsimoes@hojeemdia.com.br
21/07/2018 às 15:54.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:32
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

Enquanto a maioria dos partidos se prepara para as convenções para os últimos dias do prazo estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até 5 de agosto, as legendas menores se antecipam para tentar fisgar o eleitorado em Minas Gerais, em meio a uma disputa polarizada entre PSDB e PT.

Pré-candidato pelo partido Novo ao governo do Estado, Romeu Zema foi o primeiro a realizar a convenção que o oficializou à disputa pelo Palácio da Liberdade, no último sábado, em evento com o vice Paulo Brant, e o pré-candidato ao Senado Rodrigo Paiva.

“Quisemos antecipar ao máximo a convenção porque já estávamos resolvidos há algum tempo sobre nossas candidaturas. Diferentemente dos partidos grandes, cheios de acordões, nós estamos em uma campanha independente, uma campanha que não engana o eleitor e nem está à mercê de acordos”, disse.
Questionado se poderia apoiar algum dos pré-candidatos ao governo, caso não esteja em um eventual segundo turno, Zema disse não “preparar o terreno” para outros políticos. 
“Eu não penso nisso. Até outubro, é só minha candidatura. Não vou preparar o terreno para ninguém”, disse.

Mares Guia
Também com uma pré-candidatura menos encorpada ao governo de Minas, a Rede vai oficializar João Mares Guia e o pré-candidato ao Senado, o pastor Kaká Menezes, na próxima segunda-feira. 

Com o apoio da pré-candidata à presidência Marina Silva, fundadora da Rede, Mares Guia projeta um cenário bastante otimista para o segundo turno. 

“A tendência é que minha candidatura ganhe corpo, é perfeitamente possível buscar um segundo turno. Nós, que estamos fazendo as convenções logo no início do prazo, não temos receio ou medo de possíveis alianças com outros partidos, como PT, PSDB e MDB estão fazendo”, criticou Mares Guia.

Sobre o apoio a outros candidatos no caso da disputa se estender ao segundo turno sem sua presença, Mares Guia desconversou. 
“Eu estou com a Rede e as orientações nacionais do partido. Hoje, pensamos na nossa candidatura própria, no apelo que estou fazendo como educador para mudar Minas. O resto é depois”, disse.
Neste pleito, também apresenta-se como pré-candidata ao governo de Minas Dirlene Lopes, do PSOL. 

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