OMS diz que não há provas de eficácia da 'pílula do câncer'

Estadão Conteúdo
23/03/2016 às 16:33.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:37
 (Divulgação)

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que "não existem dados suficientes para determinar a eficiência" da fosfoetanolamina, conhecida como "pílula do câncer", para pacientes diagnosticados com tumores malignos.

Nesta terça-feira (22), o Senado aprovou o projeto de lei que libera o uso da "pílula do câncer", em menos de um minuto de sessão e sem qualquer debate. O texto agora segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Primeiros testes mostram que 'pílula do câncer' não é eficaz

À reportagem, o porta-voz da entidade, Gregory Hartl, indicou que, diante da falta de dados, "não existe qualquer tipo de recomendação por parte da OMS para que o remédio seja utilizado". "Definitivamente, não temos nenhuma recomendação neste sentido", disse.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também não reconhece o produto. Mas o texto no Senado passa a permitir a produção, importação, distribuição e prescrição da substância, "independentemente de registro sanitário, em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos".

Até a noite de terça-feira (22), o Ministério da Saúde não havia se manifestado.

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