Patrus pode ser indicado à segunda vaga do PT ao Senado

Lucas Borges
lborges@hojeemdia.com.br
13/08/2018 às 22:53.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:54
 (:Elza Fiuza/AgÊncia Brasil)

(:Elza Fiuza/AgÊncia Brasil)

À espera da decisão da Justiça Eleitoral em torno da candidatura de Marcio Lacerda (PSB) ao governo de Minas Gerais, os partidos que compõe a chapa encabeçada pelo atual governador Fernando Pimentel (PT) trabalham com outras alternativas para a indicação da segunda vaga da coligação ao Senado, para concorrer ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff.

O nome do ex-prefeito de Belo Horizonte é o preferido dos aliados. Entretanto, apesar de o diretório nacional do PSB ter decidido pelo apoio da legenda a Pimentel em Minas, lançando Lacerda ao Congresso Nacional, o empresário reiterou o desejo de se candidatar ao governo, e aguarda o posicionamento da Justiça para saber se vai poder se manter na corrida ao Palácio da Liberdade. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar o recurso interposto por Lacerda para garantir sua candidatura, na próxima quinta-feira.

Caso Lacerda vença a queda de braço com as lideranças nacionais do PSB, o nome do deputado federal Patrus Ananias surge com uma das principais opções para compor a chapa, como revela Jô Moraes (PCdoB), candidata a vice-governadora pela coligação. 

“Estamos aguardando uma decisão da Justiça sobre o PSB. Se o Marcio Lacerda tiver outro projeto, foi levantado o nome do Patrus, que também é uma figura muito capacitada e querida entre os partidos aliados”. 

Deputado federal pelo PT, Reginaldo Lopes, afirma que a coligação trabalha com três opções para indicar ao Senado.

“Três nomes foram colocados pela coligação, o do Marcio (Lacerda), o do Patrus, e o meu. O Marcio tem a questão da candidatura ao governo. Também fizeram um convite ao Patrus, mas ainda está sendo discutido. No meu caso, estou me organizando para candidatar a deputado federal, mas estamos conversando”, afirma. 

Sobre a possibilidade de compor a chapa, Patrus foi incisivo, indicando que vai disputar outro cargo no pleito de outubro. 

“Não recebi nenhum convite formal (para se candidatar ao Senado). Sou candidato a deputado federal e reafirmo essa intenção. Trabalho nesse planejamento já tem algum tempo e tenho o compromisso com várias pessoas que já vêm trabalhando comigo na pré-campanha”. completa. 

 

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