PF deflagra Operação Crisol contra ouro ilegal no Amapá, Pará e São Paulo

Estadão Conteúdo
08/02/2017 às 15:36.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:45
 (Reprodução/ Policia Federal)

(Reprodução/ Policia Federal)

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 8, a Operação Crisol contra uma das maiores empresas do ramo de distribuição de valores mobiliários - DTVM - do País. Estão sendo cumpridos 47 mandados judiciais, sendo seis prisões temporárias, 13 conduções coercitivas e 28 mandados de busca, nas cidades de Macapá/AP, Oiapoque/AP, São Paulo/SP e Itaituba/PA. O nome da operação faz referência ao instrumento utilizado na fundição de metais como ouro e prata.

As investigações que deram origem à operação apuraram que o ouro retirado em garimpos ilegais de várias regiões do País e enviado para São Paulo. A PF mapeou que a organização criminosa movimentou cerca de 180 quilos de ouro por semana. Esse total geraria cerca de R$ 27 milhões semanais aos criminosos. Somente ao longo da investigação foram apreendidos cerca 70 quilos de ouro, transportado ilegalmente do Pará para São Paulo. Além dos dois estados, o grupo criminoso teria tentáculos no Mato Grosso e Pará.

A operação foi autorizada pela Justiça Federal do Amapá e determinou o bloqueio de bens da empresa na ordem de R$ 100 milhões de reais. Também foram autorizados o bloqueio de contas, bens e valores dos investigados, além da suspensão das atividades de empresas.que atua nos estados de Mato Grosso, Pará, Amapá e São Paulo. Um policial federal, que foi aliciado pelo grupo para interferir no andamento das investigações, também foi alvo da operação desta quarta-feira.

Os investigados, na medida de suas participações, Poderão responder pela prática dos crimes de contrabando, lavagem de dinheiro, usurpação de matéria-prima da União e organização criminosa.

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