(RICARDO BASTOS)
Familiares e amigos do jornalista e ex-vereador mineiro Eduardo Antônio Lima prestam homenagens na manhã desta quinta-feira (3) ao escritor na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), no bairro Santa Efigênia, região Leste da capital. Eduardo morreu na quarta-feira (2), depois de ficar internado por 24 dias no Hospital Madre Tereza por conta de um aneurisma.
Nos últimos dias, o estado de saúde do jornalista havia se agravado, levando a uma septicemia - infecção generalizada do organismo.
O velório começou por volta das 7 horas e seguirá até às 4h30, quando o corpo será levado para o cemiterio Parque Renascer, em Contagem, na Grande BH, onde vai ser cremado.
Ainda pela manhã, o presidente da Câmara, vereador Léo Burguês, deve comparecer ao local para se solidarizar com os familiares pela perda, de acordo com a assessoria da Casa. Profissionais que trabalharam com Eduardo Lima ao longo de sua carreira também prestam homenagens para ele.
Trajetória
Eduardo Lima nasceu em 2 de fevereiro de 1952 em Montes Claros, Norte de Minas. Hábil com as palavras, “Goya” e “Chê” – como era conhecido entre os amigos – trabalhou como radialista nas rádios Itatiaia, Globo, Inconfidência, Del Rey FM e Cultura.
Na televisão, passou pela Alterosa, Bandeirantes, Globo e SBT. Também foi cantor, gravando o CD Momentos e Pensares, e fez teatro e cinema.
Em 1988, envolveu-se com a política, sendo um dos vereadores mais votados de BH. Pouco depois, assumiu o cargo de secretário municipal de Esportes.
Há pelo menos sete anos, Eduardo Lima era colunista no Hoje em Dia. A última crônica dele foi publicada hoje, na página 14.