Aécio: para sair do buraco é preciso tirar o PT do poder

Agência Estado
15/10/2014 às 14:48.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:38
 (LEONARDO BENASSATTO/FUTURA PRESS)

(LEONARDO BENASSATTO/FUTURA PRESS)

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, rebateu nesta quarta-feira (15), as críticas de sua adversária, a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, sobre sua gestão no governo de Minas Gerais. Depois de ironizar a petista destacando que ela conhece muito pouco o Estado em que nasceu, ele lembrou um provérbio que diz que se alguém quer sair de um buraco, a primeira coisa a fazer é parar de cavar. "Então, a primeira coisa que precisamos fazer para sair do buraco é tirar o PT do poder."

Ao falar sobre a gestão de sua adversária neste segundo turno da corrida presidencial, Aécio disse não saber a razão que leva Dilma a querer vencer este pleito: "Vencer pra quê? Ninguém sabe para qual caminho ela vai levar o Brasil". O tucano convocou a presidente a fazer uma campanha propositiva nesta reta final de segundo turno. "Convido Dilma a deixar o gueto da difamação, da calúnia e da infâmia, vamos discutir o Brasil em alto nível, com propostas para a geração de emprego e para a retomada do crescimento", emendou.

O presidenciável tucano disse que essa campanha, "talvez influenciada pelo seu marqueteiro e pelo desespero, de desconstrução, ódio e rancor, não leva a nada". E, ao citar as propostas que pretende levar à arena política, disse que, se for eleito, quer ser conhecido como o presidente que revolucionou a educação no Brasil.

Aécio participa na tarde de hoje, na capital paulista, de encontro com lideranças políticas do Estado que apoiam sua candidatura, além de mais de 200 prefeitos, de várias legendas, como PDT e PSB. "Temos inclusive prefeitos do PT", disse o candidato do PSDB. "Um profundo sentimento de mudança permeia a sociedade brasileira", destacou ao falar dos apoios que tem recebido.

Na rápida entrevista coletiva, Aécio disse que hoje, no Dia do Professor, assumia o compromisso com a educação e com a valorização da categoria. Este tema, aliás, foi usado pela campanha petista, no horário eleitoral do rádio, para criticar a gestão do tucano em Minas Gerais.

Antes de participar do ato político, Aécio assinou o documento da Abrinq, de compromissos com a infância e juventude. E disse que foi um dos mais importantes documentos que tinha assinado nesta campanha.

No evento, que lotou o auditório de um clube da capital, o então candidato do PSDC à Presidência, José Maria Eymael, também estava presente para dar o seu apoio à candidatura de Aécio. O deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi vice na chapa de Marina Silva, também compareceu, além de tradicionais aliados como o governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador eleito José Serra.
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