Acusações são 'infundadas', diz defesa do presidente da Fecomércio-RJ

Estadão Conteúdo
23/02/2018 às 14:34.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:32
 (Reprodução/Tv Globo )

(Reprodução/Tv Globo )

A defesa do presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, afirmou que as acusações contra o dirigente são "infundadas". Orlando Diniz foi preso na Operação Jabuti, desdobramento da "Lava Jato", nesta sexta-feira (23). "As acusações que recaem sobre Orlando Diniz são infundadas. Ele vai esclarecer todos os pontos levantados pela PF e pelo MPF e o devido processo legal deve provar sua inocência", afirmou a defesa em nota.

A Jabuti investiga desvio de recursos da Fecomércio, lavagem de dinheiro e pagamento de cerca de R$ 180 milhões em honorários advocatícios com verba federal. No alvo da operação está ainda a contratação de funcionários fantasmas. Uma chef de cozinha e uma governanta, segundo o Ministério Público Federal, recebiam pelo Senac e trabalhavam no interesse do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB).

Segundo a defesa de Orlando Diniz, "o comando nacional da Confederação Nacional do Comércio, dirigida desde 1980 pela mesma pessoa, tem interferindo indevidamente na entidade do Rio de Janeiro com a finalidade de se manter no poder".

"As inverdades levantadas contra o grupo legitimamente eleito para dirigir a Fecomércio e o Sesc têm resultado na destruição de projetos importantes para a sociedade fluminense (como o investimento no esporte), no enfraquecimento do comércio no Estado e na desprofissionalização da Fecomércio, hoje controlada por interventores indicados politicamente", afirma a nota. "Orlando Diniz sempre colaborou com as investigações e esteve à disposição para esclarecimentos junto às autoridades."
Leia mais:
Em desdobramento da Lava Jato, PF prende presidente da Fecomércio do RioCasos de Aécio e Lula são provas de que democracia está funcionando, diz Toffoli
Privatizações não levam ao fim da corrupção, diz procurador da 'Lava Jato'
'Lava Jato' suspeita que corrupção elevou tarifa de pedágio em até quatro vezes
 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por