Após ter habeas corpus negado, advogado de José Dirceu pede acesso à delação de empreiteiro

Agência Estado
03/07/2015 às 19:20.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:45
 (Elza Fiuza)

(Elza Fiuza)

A defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu entrou nesta sexta-feira (3) com pedido no Supremo Tribunal Federal para ter acesso ao acordo delação do presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, investigado na Operação 'Lava Jato'. A motivação do pedido está em matérias jornalísticas que divulgaram supostos pagamentos de Pessoa para a empresa de consultoria do ex-ministro.

Nesta semana, o Supremo rejeitou outros três pedidos de acesso à delação de Pessoa. Os pedidos foram feitos pelos ministros Edinho Silva, Secretaria de Comunicação Social, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), após reportagem da revista Veja veiculada no último fim de semana. Segundo a revista, Pessoa citou o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele.

Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha da presidenta Dilma Rousseff em 2014, confirmou ter recebido R$ 7,5 milhões, mas ressaltou que em doações lícitas, conforme prevê a legislação.

O ministro Aloizio Mercadante confirmou dois pagamentos de R$ 250 mil, da UTC e da Constran, para sua campanha ao governo de São Paulo, em 2010. Ele disse que o dinheiro foi recebido de forma legal e declarado à Justiça Eleitoral.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) reconhece uma doação de R$ 200 mil para sua campanha eleitoral ao Senado, em 2010, mas ressalta que o dinheiro foi legalmente declarado à Justiça Eleitoral.

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