Edinho Silva é ameaçado de morte em rede social

Estadão Conteúdo
01/04/2016 às 21:18.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:45
 (José Cruz/ABr)

(José Cruz/ABr)

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, sofreu nesta sexta-feira (1), ameaça de morte por meio do Facebook e informou ter relatado o caso ao Ministério da Justiça e ao titular da pasta, Eugenio Aragão, para que "medidas cabíveis" sejam tomadas. Em um dos comentários a um post de uma entrevista concedida por ele à rádio Morada do Sol, de Araraquara (SP), o internauta Adrianno Ravaglio xinga Edinho e o ameaça: "não ande tão tranquilo já tem gente na sua cola comunista filho da p." "Olha Edinho Silva filho da p. quem vai morrer é vc (sic) e os petistas", relatou Ravaglio.

Após sofrer críticas de seguidores do ministro, Ravaglio continuou e afirmou que "morrendo uns 50 petistas e comunistas o resto foge com o rabo no meio das pernas, bem o perfil de covardes". Além de relatar a ameaça e informar sobre o pedido de apuração, no próprio Facebook e ainda no Twitter, Edinho disse que "esse tipo de ameaça não me fará mudar minhas convicções. Continuarei defendendo a democracia, a legalidade, o respeito à Constituição Federal", contou.

"E vou estar, em todos os espaços possíveis, defendendo que a única saída para a crise política que estamos enfrentando está no diálogo e na construção de uma agenda de unidade nacional, que seja maior que as divergências políticas e nos coloque novamente no caminho da retomada do crescimento econômico e do fortalecimento institucional. A democracia não admite atalhos, nem intolerância", completou.

Edinho considerou ainda a ameaça como mais uma demonstração "da avalanche intolerante que tomou conta do Brasil" na qual "pessoas falam em matar como se fosse um ato simples, sem significado", concluiu. Ontem, após uma cerimônia no Palácio do Planalto, Edinho fez um apelo ao diálogo e alertou que a radicalização e a intolerância no País podem levar a uma convulsão social de consequências imprevisíveis. "Nós vamos baixar o tom ou vamos esperar o primeiro cadáver?", perguntou Edinho. "Se algo não for feito, não tenham dúvida de que isso vai ocorrer."
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