Eduardo Cunha diz que reuniões com Aécio trataram de 'pautas para o futuro'

Estadão Conteúdo
04/07/2015 às 16:57.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:46
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que suas conversas com o presidente nacional do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves, trataram de "reforma política, terceirização e até debates sobre a tese de parlamentarismo". Por meio de uma rede social, Cunha afirmou que vinha a público relatar suas conversas com Aécio para "esclarecer e evitar que fofocas aumentem".

Confira os tuítes do presidente da Câmara:

Boa tarde a todos.Para esclarecer e evitar que fofocas aumentem.Nunca conversei com Aeciop sobre cenários futuros de crise — DeputadoEduardoCunha (@DepEduardoCunha) 4 julho 2015

As minhas conversas, com Aecio e outros,tratam das votações e idéias de pautas para o futuro — DeputadoEduardoCunha (@DepEduardoCunha) 4 julho 2015

Debatemos, dentre outros,reforma politica,terceirizacao e até debates sobre a tese de parlamentariismo — DeputadoEduardoCunha (@DepEduardoCunha) 4 julho 2015

Agora cenários de crise,realmente não foi palco de nenhuma conversa minha com Aecio — DeputadoEduardoCunha (@DepEduardoCunha) 4 julho 2015

Foi uma referência indireta a informação revelada hoje pelo 'Estado' de que lideranças do PMDB têm iniciado conversas com líderes do PSDB para tratar de um cenário em que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) venha a substituir Dilma Rousseff na Presidência da República.

"Nunca conversei com Aécio sobre cenários futuros de crise. As minhas conversas com Aécio e outros tratam das votações e ideias de pautas para o futuro", escreveu Cunha.

Ele citou temas que têm sido alvos de projetos que foram votados e discutidos nas últimas semanas na Câmara dos Deputados, como a reforma política, a terceirização e a troca do regime presidencialista pelo parlamentarista.

"Agora cenários de crise, realmente não foi (sic) palco de nenhuma conversa minha com Aécio", escreveu Cunha, que é o terceiro na escala de sucessão presidencial. Em sua conta pessoal em rede social, Cunha descreve a si mesmo como "evangélico, economista, defensor da vida, da família e do Rio de Janeiro".

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