Homem visto como operador do PMDB negocia delação

Estadão Conteúdo
16/11/2016 às 08:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:40
 (Valter Campanato)

(Valter Campanato)

Depois de apontado pelo ex-gerente de Relações Institucionais da Camargo Corrêa, Gustavo da Costa Marques, como um dos operadores de propinas ao senador e ex-ministro Edson Lobão (PMDB-MA), o empresário Rodrigo Brito iniciou tratativas para um acordo de colaboração com investigadores da "Lava Jato". O Estadão apurou que ele pretende prestar novo depoimento à Polícia Federal.

Rodrigo é filho de Fernando Brito, dono da AP Energy Engenharia e Montagem, que, segundo as investigações, foi usada pela Camargo para intermediar pagamento de ao menos R$ 2 milhões a Lobão, em suborno referente às obras de Belo Monte.

Como revelou o Estadão nesta terça-feira (15) Marques, que também colabora com a "Lava Jato", afirmou à PF ter omitido informações em dois depoimentos para seguir "versão estabelecida" pela empreiteira.

O advogado de Rodrigo Brito, Daniel Bialski, disse que não poderia comentar o caso, pois ele é sigiloso. A defesa de Lobão nega irregularidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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