Mandados coletivos serão restritos a busca e apreensão, diz ministro da Defesa

Estadão Conteúdo
19/02/2018 às 21:16.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:27
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

(Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, confirmou que os mandados coletivos que serão expedidos durante a intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro serão apenas de "busca e apreensão" e não de captura, como havia dito mais cedo. A pasta já havia emitido uma nota para esclarecer o assunto. "O mandado será de busca e apreensão, a partir de uma ordem judicial e acompanhado pelo Ministério Público", disse. Questionado se o governo havia recuado após a repercussão negativa, Jungmann negou e disse que houve um "mal entendido".

Mais cedo, ao final da reunião no Alvorada, Jungmann anunciou que o governo federal ia ingressar com petição na Justiça Estadual do Rio de Janeiro, para que se possa ter "mandados coletivos de busca, apreensão e captura", como uma possível medida extra por conta da intervenção.

O ministro também reforçou que a operação conjunta realizada nesta segunda-feira (19) pelas Forças Armadas e as polícias do Rio já estava prevista e fazem parte do plano da Garantia da Lei e da Ordem, em vigência desde o ano passado. "Não dava para planejar isso em 24, 48 horas", disse. Segundo ele, a ação consiste em bloquear todas as rodovias de acesso ao Rio de Janeiro e também naqueles pontos das rodovias onde há maior número de roubos de carga.

Três mil militares das três Forças estão fazendo pontos de bloqueio com veículos blindados e aeronaves em acessos ao Rio pela BR-101, no norte e no sul do Estado; na BR-116, nas divisas nordeste e ao sul e na Baixada Fluminense, e na BR-040, no oeste do Estado. 

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