Minas cobra revisão dos royalties e novo marco regulatório

Ricardo Rodrigues - Enviado Especial do Hoje em Dia
13/09/2012 às 00:12.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:14
 (Wellington Pedro-Imprensa MG)

(Wellington Pedro-Imprensa MG)

DIAMANTINA – A luta em defesa do aumento dos royalties da mineração e a cobrança de um novo marco regulatório para o setor foram a peça de resistência dos discursos das autoridades mineiras na noite desta quarta-feira (12), durante a solenidade de entrega da Medalha Presidente Juscelino Kubitschek a 121 personalidades e instituições que contribuíram para o desenvolvimento dos municípios, do estado e do país.

O orador oficial da cerimônia e presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, defendeu a necessidade de se rever a forma como é feita a cobrança dos royalties sobre o minério de ferro.

O discurso foi elogiado pelo governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. “Esperamos da presidente Dilma Rousseff que cumpra o compromisso de encaminhar a revisão do marco regulatório da mineração ao Congresso Nacional”, endossou o governador.

 

                                  

             Solenidade de entrega da Medalha JK a 121 personalidades que contribuíram com Minas (Forto Lucas Prates)


Joaquim Herculano insistiu que os mineiros exigem uma compensação financeira maior na exploração do minério. O magistrado disse que em Minas o minério de ferro tem taxação de 2% sobre a produção líquida, enquanto em outros países essa alíquota é de até 10% sobre o faturamento bruto.

Imparcialidade

Um dos agraciados com a Medalha JK foi o diretor-presidente do Hoje em Dia, Fabiano Freitas. “Eu me senti honrado e feliz com esta homenagem do Governo de Minas em data tão especial, comemorativa do nascimento do presidente Juscelino Kubitschek. A Comenda JK aumenta a nossa responsabilidade social com o Estado de Minas Gerais. Aumenta a nossa responsabilidade, seriedade e compromisso com a verdade e a imparcialidade”, afirmou.

Orador destaca luta contra as injustiças

O desembargador Joaquim Herculano Rodrigues afirmou que o nome de Minas sempre esteve associado ao inconformismo e ao combate às injustiças. “O líder de outrora (JK) nos faz lembrar o líder de agora, o governador Antonio Anastasia, um professor, administrador e, acima de tudo, um servidor público”.

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