Ministro do STJ nega liminar e mantém Cunha preso em Curitiba

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte
25/11/2016 às 19:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:49
 (André Dusek/ Estadão)

(André Dusek/ Estadão)

O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu nesta sexta-feira, 25, manter o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preso em Curitiba. O ministro rejeitou um pedido de medida liminar da defesa do peemedebista, que tenta conseguir no STJ a soltura de Cunha. Segundo informou o STJ em sua conta oficial no Twitter, a decisão de Fischer "considerou suficiente a fundamentação da ordem de prisão, que fala em risco de reiteração e persistência na pratica delitiva". A íntegra da decisão de Fischer não havia sido divulgada até a publicação deste texto.

Cunha foi cassado em 12 de setembro pelo plenário da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Sem mandato, o peemedebista perdeu o benefício do foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O peemedebista foi preso no dia 19 de outubro em Brasília por ordem do juiz federal Sérgio Moro. À época, a defesa do ex-deputado considerou a decisão "surpreendente" e "absurda". Os procuradores da República em Curitiba sustentaram que a liberdade do ex-parlamentar "representava risco à instrução do processo, à ordem pública, como também a possibilidade concreta de fuga em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior, além da dupla nacionalidade", já que Cunha tem cidadania italiana.Leia mais:
Cunha pediu a inclusão de duas testemunhas de defesa na ação penal da 'Lava Jato'/politica/mulher-de-cunha-diz-a-moro-que-desconhecia-conta-em-seu-nome-no-exterior-1.427772
  

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