O candidato petista ao governo estadual, Fernando Pimentel, prometeu, nesta quarta-feira, enviar à Assembleia Legislativa um projeto de lei que possibilite o retorno ao trabalho dos aposentados que optarem pela volta ao serviço público. Ele também acenou com a possibilidade de viabilizar a possível paridade salarial entre aqueles que estão na ativa e os que já saíram. O candidato teve encontro com representantes dos aposentados. Na ocasião, ele disse que o governo do PSDB cometeu atos de crueldade com a categoria.

“O que o governo está fazendo com os aposentados é crueldade, não tem outra palavra. Acabou com a paridade, não deu aumento de salários, não dialoga com o Fórum, não os recebe. Trata com algo que é mais que desprezo, é crueldade”, disparou.

Segundo Pimentel, podem existir meios de equiparar o salário de quem está na inativa com o que recebem os ativos. “Acho que essa é uma reivindicação básica dos aposentados. Vou propor uma mesa permanente de dialogo para estudarmos as soluções possíveis. É justo que o aposentado receba o mesmo salário de quem está na ativa. Se vai ser possível e como vai ser possível, vamos descobrir a solução juntos”, afirmou.

Pimentel pretende ainda dar a opção de retorno ao trabalho. “(Vamos enviar) à Assembleia um projeto de lei criando a possibilidade de reconvocação, por adesão, evidentemente, daqueles que quiserem voltar ao serviço ativo. É um corpo de funcionários que tem muita experiência, pode ajudar demais os municípios no interior”, concluiu.

O candidato do PT adotou a postura de desconstruir as políticas públicas do PSDB, que ocupa a gestão estadual há mais de uma década. Hoje, ele criticou o piso salarial da Educação e classificou como irresponsável a Lei 100, que efetivou quase 100 mil servidores da categoria.

Anel

Ex-ministro da presidente Dilma Rousseff (PT), Fernando Pimentel defendeu a retomada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) de três trechos de obras do anel rodoviário . Segundo ele, o governo federal irá executar as obras porque o Estado não foi capaz de fazer sequer o projeto executivo. “Três longos anos eles ficaram com a delegação da obra dada pelo governo da presidente Dilma e não deram conta. É simples assim. Agora vai retornar para o Dnit e o governo da presidente Dilma vai fazer”, afirmou.

Conforme informou o Hoje em Dia, o governo de Minas repassou a responsabilidade pela execução das obras de três interseções do anel (avenidas Ivaí, Amazonas e Pedro II) à União por não concordar com o regime de licitação solicitado pelo Dnit. Parecer jurídico da Advocacia Geral do Estado (AGE) não recomendou a contratação da obra pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modalidade solicitada pelo Dnit.

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