Quadrilha acusada de fraudar em R$ 6,5 milhões o INSS é presa em Minas

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
14/09/2016 às 08:46.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:49

Uma quadrilha mineira especializada em fraudar o INSS está na mira da Polícia Federal (PF), que na manhã desta quarta-feira (14) cumpre 10 mandados de prisão, quatro de condução coercitiva e doze de busca e apreensão para desarticular a organização criminosa. As ações fazem parte da 3ª fase da Operação Nenhures e são realizadas em Betim, Contagem, Almenara e Palmópolis, além de Porto Seguro, na Bahia.

Segundo a investigação, os suspeitos falsificavam certidões de nascimento, óbito e identidade para obter ilegalmente os benefícios da Previdência Social, principalmente pensão por morte. O prejuízo aos cofres públicos desde o ano passado, quando foi descoberta da fraude, é estimado em R$ 6,5 milhões. 

Investigação

Na primeira fase da operação, em agosto de 2015, cinco pessoas foram presas em flagrante em Mariana e Viçosa. Conforme a PF, saques que somariam R$ 70 mil foram evitados.

Dois meses depois, um mandado de prisão preventiva e três de busca e apreensão foram cumpridos em Teófilo Otoni e Almenara, sendo todos em desfavor do homem apontado como o líder da quadrilha.

Os presos na 3ª fase da operação serão autuados por estelionato qualificado e formação de quadrilha. Se condenados as penas máximas, eles podem pegar ate 10 anos de prisão. 

Além da PF, a Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos da Previdência Social também participou da operação.

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