STF: investigados que estão no exterior deverão se apresentar à PF no desembarque

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte
01/04/2018 às 21:32.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:07
Barroso disse que o pedido protocolado pelos advogados foi “deficiente” (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Barroso disse que o pedido protocolado pelos advogados foi “deficiente” (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste domingo (1º), que três investigados na mira da Operação Skala que se encontram no exterior deverão se apresentar à Polícia Federal no momento do desembarque e ser imediatamente levados para a prestação de depoimentos à PF e a representantes do Ministério Público Federal.

A decisão atinge Rodrigo Borges Torrealba, Ana Carolina Borges Torrealba Affonso e Gonçalo Borges Torrealba, membros da família que controla o Grupo Libra e que se encontram no exterior. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já informou que os três estão dispostos a se apresentar à autoridade policial assim que retornarem ao Brasil.

Procurado pela reportagem, o Grupo Libra reiterou que "já está prestando todos os esclarecimentos à Justiça, e que uma de suas acionistas já depôs à Polícia Federal".

No último sábado, 31, Barroso revogou as prisões temporárias decretadas por ele na Operação Skala, deflagrada na última quinta-feira.

Entre empresários e ex-agentes públicos foram presos o advogado José Yunes, amigo do presidente Michel Temer há mais de 50 anos e ex-assessor dele na Presidência, o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, também coordenador de campanhas eleitorais de Temer, e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, pai do líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP). Ao todo, 10 das 13 prisões temporárias ordenadas por Barroso haviam sido cumpridas.
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