Prefeito decreta situação de calamidade pública na saúde em São Gonçalo

Agência brasil
07/01/2013 às 17:25.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:22

RIO DE JANEIRO – Em seu terceiro dia útil de governo, o recém-empossado prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim, decretou nesta segunda-feira (7) situação de calamidade na saúde pública, devido à falta de profissionais, de leitos e de medicamentos. O município é o segundo mais populoso do estado, com 1 milhão de habitantes, e está em último lugar em saúde básica no Rio de Janeiro, segundo avaliação do Ministério da Saúde.

“Decretamos estado de calamidade pública por conta de tudo aquilo que vimos. Eu estive no complexo hospitalar, e vi profissionais de saúde atendendo em banheiros, a ortopedia masculina funcionando dentro do Hospital da Mulher - onde certificamos da ausência de aparelhos importantes, como o ultrassom, além da falta de farmácia básica, insumos, soro fisiológico”, disse o prefeito.

Segundo ele, a situação de calamidade faz com que a burocracia diminua e permite a realização de ações emergenciais voltadas à população. O prefeito acredita que, com a iniciativa, a sociedade poderá verificar a situação real do município, que possui um rombo orçamentário de mais de R$ 100 milhões. Neilton Mulim disse que agora busca meios para a contratação de médicos e de outros profissionais de saúde.

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