Prisão de ex-presidente causa reações em várias partes do país

Da Redação
07/04/2018 às 20:07.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:14

A saída do ex-presidente Lula do Sindicato de Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo, e posterior entrega à Polícia Federal para cumprir a pena de 12 anos e um mês de reclusão desencadeou reações em diversas partes do Brasil. Manifestantes favoráveis e contrários à prisão do político fazem barulho em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte.

Buzinaços, foguetes e gritos são ouvidos em diversos pontos do país. Em São Bernardo do Campo, manifestantes dos dois lados reagiram com gritos e pulos assim que o ex-presidente saiu do sindicato. Críticos do presidente usam “vuvuzelas” e batem panelas. Entre os protestantes favoráveis ao petista, há batucada.

Em Águas Claras, cidade do Distrito Federal, pessoas acenderam e apagaram as luzes em comemoração. Na capital paulista, foram ouvidos disparos de fogos e artifício nos bairros Cambuci, Vila Romana, Perdizes, Santa Cecília, Alta da Lapa, Vila Madalena e Pacaembu. Também foram disparados fogos de artifício em cidades da Região Metropolitana de São Paulo, como Santa André e São Bernardo do Campo. Em Belo Horizonte, fogos de artifícios e rojões foram disparados em diversos pontos.

Enquanto o petista seguia em comboio, já no carro da Polícia Federal, várias pessoas se manifestavam com a bandeira do Brasil.

Ataque à imprensa

A imprensa se tornou o principal alvo dos protestos de apoiadores do petista. Manifestantes lançaram ovos contra uma casa onde estão equipamentos de TV, em frente ao prédio da Polícia Federal, em Curitiba.

Uma repórter do Portal BNC Amazonas filmou a ação e foi afastada do local por apoiadores de Lula. "Vocês têm que se afastar daqui para o bem de vocês", disse um manifestante a jornalistas que estavam na área. Os repórteres se distanciaram e os ânimos se acalmaram.

Equipes da Rede Massa, afiliada ao SBT no Paraná, e da Band também relatam que foram alvo de ovos, que não acertaram ninguém. Quando repórteres falam diante das câmeras, manifestantes cercam a equipe e gritam “golpistas”. O grupo responsável pelas ações, no entanto, é minoria entre os protestantes. (Com Agência Estado)

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