Profissionais da indústria 4.0 terão melhor remuneração, diz ministro

Agência Brasil
13/08/2018 às 14:16.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:54
 (Governo do Espírito Santo/Divulgação)

(Governo do Espírito Santo/Divulgação)

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, disse nesta segunda-feira (13) que o novo contexto da Indústria 4.0 vai abrir espaço para que os profissionais capacitados tenham melhor remuneração. O ministro participou de seminário promovido nesta segunda-feira pelo jornal Folha de São Paulo, na capital paulista.

A Indústria 4.0, também chamada de quarta revolução industrial, agrega tecnologias para automação e troca de dados se integram à organização das empresas. Fazem parte do conceito a computação em nuvem, a digitalização, a inteligência artificial, a internet das coisas, a manufatura aditiva, a realidade aumentada, a robótica, os sensores inteligentes e as simulações virtuais.

O ministro elencou situações em que a transformação digital já impacta nas relações de trabalho. “Quando fazemos uma simples ligação para um call center, não temos mais a presença do atendente. Mas, tem muita gente empregada para fazer a programação do software”, exemplificou.

Capacitação

A Universidade Federal do Amazonas inicia, em agosto, cursos de mestrado e doutorado sobre a Indústria 4.0, em parceria com a Universidade de Lisboa. “É fundamental que tenhamos adequação da grade curricular, a academia próxima”, afirmou o ministroSenai/Reprodução / N/A

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O gerente de Política Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Gonçalves, disse que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) vem identificando as necessidades futuras de qualificação profissional na elaboração dos seus cursos.

Para Gonçalves, basta olhar o passado para concluir que as transformações na indústria “sempre caminharam para o bem”, como quando houve a substituição do esforço braçal pela robótica. “Estamos passando da fase de enxergar [as mudanças provocadas pela Indústria 4.0] com visão catastrofista. Temos certeza que, se o Brasil não acompanhar os processos, os impactos serão devastadores.”

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