Quase 40% dos eleitores de BH anularam o voto ou deixaram de ir às urnas

Ana Paula Lima
primeiroplano@hojeemdia.com.br
Publicado em 02/10/2016 às 19:17.Atualizado em 15/11/2021 às 21:04.
 (Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)
(Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

A primeira eleição após a crise política tomar conta do Brasil e culminar no impeachment de Dilma Rousseff foi de mais abstenções, votos nulos e brancos em Belo Horizonte. Em números absolutos, 741.915 eleitores deixaram de votar ou, se o fizeram, não escolheram nenhum candidato dentre os 11 que disputaram a prefeitura de BH. Na prática, o levantamento mostra que a disputa não seduziu 38,49% do eleitorado de BH. 

Na capital, as ausências chegaram a 21,66%, percentual superior ao registrado no primeiro turno do último pleito municipal (2012), 18,88%. Exatos 417.537 eleitores deixaram de votar, número bem próximo, por exemplo, ao de habitantes de Betim (422 mil), a quinta maior cidade do Estado. 

Os votos brancos e nulos também aumentaram. Do total de eleitores que compareceram às seções, 21,48% não escolheram nenhum candidato para prefeito. Foram 324.378 votos inválidos. Na última eleição, o percentual ficou em 14,94%. 

O número de eleitores que faltaram às urnas ou votaram em branco ou nulo para prefeito em BH é 10% maior do que toda a população de Uberlândia, a segunda maior cidade do Estado.

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