(Reprodução da internet)
Não seria diferente. As redes sociais mais influentes do mundo amanhacerem tomadas por reações de políticos, famosos e de pessoas comuns indignadas com os ataques terroristas que deixaram pelo menos cem mortos em Paris, na França, na noite de sexta-feira (13). Doze horas após as primeiras notícias da barbárie, a hashtag #PrayForParis (reze por Paris, na tradução para o Português) se mantém entre as mais compartilhadas no Twitter, usado por mais de 300 milhões de pessoas.
O presidente da França, François Hollande, escreveu: "Frente ao terror, ha uma nação que sabe se defender, capaz de mobilizar suas forças e, mais uma vez, vai derrotar os terroristas". Dilma Rousseff, presidente do Brasil, também de manifestou na rede social. "Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e governo francês", registrou.
Charlie Hebdo
Essa não é a primeira vez que reações solidárias aos franceses tomam conta da internet. No ano passado, a hashtah #JeSuiCharlie (Eu Sou Charlie) se espalhou rapidamente pela rede e pelas ruas de diferentes cidades europeias em resposta ao atentado à sede do jornal satírico Charlie Hebdo. O ataque aconteceu em janeiro e deixou 12 mortos.
Nesta manhã, as hashtags #EspalheOAmor, #TodosSomosParis e #PrayForWorld figuram no topo dos Trending Topics - assuntos mais falados - do Twitter, no Brasil. As palavras Bataclan, nome da boate parisiense atacada, e ISIS, referência ao grupo Estado Islâmico (antes chamado de Estado Islâmico no Iraque e na Síria), também aparecem na lista.
No Instagram, rede social exclusiva para postagem de fotos, #PrayForParis já tem quase 3 milhões de compartilhamentos. Dezenas de artistas brasileiros publicaram mensagens solidárias em suas contas particulares.
No Facebook, a reação é semelhante. Fotos que remetem à Torrei Eiffel, principal monumento de Paris, às cores da bandeira francesa e ao símbolo da paz são usadas junto a frases como "I see humans, but no humanity" (Eu vejo humanos, mas não humanidade).
A ação
Pelo menos cinco locais de Paris sofreram com os ataques coordenados, iniciados por volta das 20h, no horário de Brasília. A casa de shows Bataclan foi uma das mais antigidas, com ao menos 80 mortos. Ainda não há detalhes sobre os atiradores e, até o momento, nenhum grupo confirmou a autoria do ataque. O presidente francês anunciou estado de urgência e ordenou o fechamento das fronteiras do país.