Palco de lançamento de lendas como o Ford Mustang em 1964, o Salão de Nova York é o cenário mais plural da indústria automotiva dentro dos Estados Unidos, ao contrário do bairrismo que impera em Detroit. E este ano não será diferente.

A mostra nova-iorquina abriu suas portas ontem e até o dia o dia 3 de abril espera milhares de visitantes de vários cantos do mundo que vivem na Babel norte-americana.

Ao todo 37 marcas exibem mais de quase 300 modelos em exibição, sendo que uma boa parte são inéditos. Entre as novidades está a segunda geração do Audi R8 Spider. O superesportivo alemão é o primo “menos” rico do Lamborghini Huracán Spyder, equipado com V10 5.2 de 540 cv e 55,1 mkgf que permite acelerar até 318 km/h.

Outro fabricante alemão que aproveita a mostra para revelar seu novo produto é a Mercedes-Benz. A estrela de três pontas trouxe o utilitário-esportivo (SUV) GLC Coupe, que chega para rivalizar com o BMW X4. A versão “miniaturizada” do GLE Coupe será oferecido com cinco versões de motores, com opções diesel, híbrida e um V6 3.0 biturbo de 367 cv.

A Nissan por sua vez dedicou seu estande para apresentar a linha 2017 do superesportivo GT-R. Com mu<CW-29>danças sutis na grade frontal e para-choques o Godzilla também teve seu V6 3.8 biturbo retrabalhado para gerar 570 cv.

Segundo a marca o motor ganhou um sistema de ignição individual para cada cilíndro. Ou seja, as velas emitem centelhas de forma independente e não por um distribuidor centralizado, o que garantiu uma detonação mais eficaz nas câmaras de cada cilíndro.

Entre os fabricantes nativos, a Chevrolet exibiu o Camaro ZL-1 e a Lincoln (marca de luxo do Grupo Ford) apresentou a versão conceitual da nova geração jipão Navigator. E teve espaço até para o RAM Promaster City, clone do Fiat Doblò europeu.

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