O setor supermercadista mineiro já trabalha com a expectativa de gerar entre 3 mil e 5 mil empregos temporários durante as festividades de Natal e Réveillon. E a estimativa de crescimento nas vendas é de 2% neste ano em comparação com 2016. Já o setor da panificação espera um incremento de 3% nas vendas em relação ao ano passado. Os números foram divulgados ontem durante a abertura oficial do 31º Congresso e Feira Supermercadista e da Panificação pelos presidentes da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Alexandre Poni, e do Sindicato da Indústria de Panificação de Minas Gerais (SIP), José Batista de Oliveira.

“O consumo cresce com o aumento da geração de empregos”, informou Alexandre Poni, da Amis, acrescentando que os supermercados no interior estão se modernizando e o segmento projeta a abertura de 60 lojas até o final deste ano, o que corresponde a 10 mil empregos. “O setor de panificação não desempregou e investe continuamente na melhoria da qualidade”, ressaltou José Batista, do SIP.

Para os organizadores, a Superminas, em sua 31ª edição, baterá recordes de expositores e de público. São 480 estandes que ocupam 25 mil metros quadrados no Expominas, na Gameleira - em 2016 foram 430. Os visitantes na edição em 2016 somaram 53 mil participantes. No ano passado, a feira movimentou R$ 1,7 bilhão em negócios, valor que os representantes das duas entidades esperam superar em 2017. O encerramento será amanhã.

Além da possibilidade de percorrer os estantes observando novidades e degustando novos produtos em fases de testes no mercado, os participantes contam com 70 atividades de qualificação, entre palestras, fóruns, workhsops e minicursos.

Pequenos produtores
A microempresária Meire Ribeiro, de Sabará, vive o entusiasmo de participar pela primeira vez de um evento deste porte. Ela é um dos 40 expositores que dividem um estande especial na Superminas.

Ela é idealizadora e proprietária da Sabarabuçu, que produz e comercializa 14 produtos diferentes, todos derivados da jabuticaba. São licores, geleias, molhos e até uma mostarda fabricada a partir da fruta.

Meire Ribeiro ainda não vende para grandes supermercados, mas a feira abriu oportunidades. “Já iniciamos algumas negociações. As perspectivas são boas”, revelou.

O espaço dedicado aos pequenos produtores, a maioria ligados à agricultura familiar, faz parte o Circuito Mineiro de Compras Sociais (CMCS), uma parceria entre o governo do Estado e a Amis e que conta, também, com o Sebrae.

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