(Montagem Hoje em Dia)
O patrimônio de Romeu Zema, candidato ao governo de Minas pelo Novo, é quase 22 vezes maior do que a soma dos bens declarados por Antonio Anastasia (PSDB), Dirlene Marques (Psol) e Claudiney Dulim (Avante).Enquanto Zema possui R$ 69,7 milhões, o patrimônio dos demais não chega a 3,3 milhões.
Os quatro candidatos já registraram chapa junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TER-MG). Alexandre Flach (PCO) também formalizou candidatura, mas os dados dele ainda não estão disponíveis no site do Tribunal. Zema é empresário do ramo de eletrodomésticos e de distribuição de combustíveis.
A companhia do candidato está presente em quase 500 cidades do Estado. Além de participações em empresas, ele possui R$ 283 mil em aplicações de renda fixa, R$ 44,4 mil em conta corrente, veículo de R$ 59 mil, casa de R$ 704 mil, dentre outros bens.
Por nota, Romeu Zema informou que estudou e trabalhou muito para que a empresa dele se desenvolvesse. “Acho até estranho as pessoas me questionarem sobre este assunto, pois é fruto de muita dedicação”, disse, por nota, o candidato.
O senador Antonio Anastasia é o segundo mais abonado – entre os candidatos que já registraram chapa. O tucano tem R$ 1,315 milhão em bens. Além de um apartamento de R$ 200 mil, aplicações em renda fixa que, juntas, somam R$ 751 mil, formando a maior parte do patrimônio.
O somatório dos bens de Dirlene Marques, do Psol, também está na casa do milhão. Ela possui terrenos de R$ 100 mil e R$ 350 mil, além de um apartamento de R$ 350 mil.
Na lanterna até agora, Claudiney Dulim, do Avante, declarou R$ 820 mil em patrimônio –dois apartamentos de R$ 380 mil e R$ 420 mil, além de R$ 20 mil em conta corrente.
O patrimônio dos demais candidatos será conhecido assim que eles registrarem a chapa.Fernando Pimentel (PT), Marcio Lacerda (PSB), Jordano Metalúrgico (PSTU), Rita Del Bianco (PRTB) e João Batista Mares Guia (Rede) precisam protocolar os documentos dos partidos no TRE-MG até as 19h de hoje para participarem da corrida eleitoral.
Senado
O registro da candidatura de Pimentel só não foi realizado ontem porque as lideranças do PT ainda não chegaram a um acordo sobre o nome que disputará o Senado pela legenda ao lado de [/TEXTO]Dilma Rousseff. A outra vaga seria dedicada a Marcio Lacerda, mas ele garante que não irá aceitá-la. Lacerda trava na justiça uma verdadeira batalha com o diretório nacional do PSB para concorrer ao governo.
Segundo fontes de bastidores, a ideia agora é preencher o espaço com um nome do Norte de Minas. Uma das possibilidades é o deputado estadual Paulo Guedes (PT) que, nas eleições de 2014, obteve a maior votação da história do Legislativo Mineiro (164.831 votos).