Suzuki Jimny: tamanho nunca foi documento

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
13/07/2018 às 14:52.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:23
 (Suzuki)

(Suzuki)

O mercado de utilitários-esportivos (SUV’s) expandiu tanto que, hoje, qualquer carro com suspensão mais alta e para-lamas emoldurado com plástico é chamado assim –mesmo que seja um hatch, uma perua e até mesmo minivan. Nessa profusão de “utilitários”, muitos deixaram de lado a capacidade de rodar fora do asfalto. A maioria dos jipinhos modernos utiliza pneus de perfil baixo, que envolvem rodas enormes e que não vão além do calçamento até a porteira do sítio. 

No entanto, há modelos que se fazem valer justamente pela capacidade de vencer terrenos acidentados, como o Suzuki Jimny, que chega à quarta geração após 48 anos. 

Com estilo nostálgico e simpático, o jipinho mantém sua essência imaculada. Atributos como carroceria sobre chassi, tração 4x4 com opção de reduzida, diferencial central e tudo mais que se espera de um carro que só falta subir em paredes. 

Leve e compacto, o Jimny tem ângulos de ataque e saída imbatíveis (37° e 49°), devido à instalação de seus eixos nas extremidades do chassi. Seus pneus de uso misto têm perfil alto justamente para aderir ao piso, principalmente quando é preciso dar aquela murchada para aumentar a tração. O Jimny terá um leque variado de motores, que vai desde o diminuto 0.6 cm³ para o mercado japonês ao novo 1.5 de 102 cv –que equipará a versão a ser vendida no Brasil.

E por falar em Brasil, o jipinho japonês será apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo e conviverá com a atual geração, que continuará sendo produzida pela MMC, em Catalão (GO).

Por dentro
Perfeito para andar em terrenos acidentados, o Jimny tem interior funcional. O acabamento é em plástico e no próprio metal. E não é por falta de esmero, mas para ser limpo facilmente. Mesmo assim, há refinamentos como volante com comandos satélite, sistema multimídia e ar-condicionado digital. 

Mas a “quase extinta” alavanca de reduzida segue ao lado do trambulador da caixa manual de cinco marchas. Haverá uma opção automática de quatro marchas e seletor de tração digital. Afinal, até bicho do mato precisa se modernizar.

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