(Hoje em Dia)
Vários setores sindicais e movimentos populares programam greve coletiva nesta quarta-feria (15), no Dia Nacional de Paralisação e Mobilização. Diversos serviços em Belo Horizonte, nas áreas de transporte, saúde e educação devem parar.
As ações sinalizam contrariedade em relação as reformas propostas pelo governo de Michel Temer, dentre elas a Previdenciária e a Trabalhista. Uma reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na tarde desta quarta-feira (14), da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG) convocou diversos setores para a mobilização.
O ato em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (15), terá concentração na praça da Estação, na parte da manhã e passará pela praça Sete, local de encontro de todas as centrais sindicais, e seguirá para a ALMG, onde está marcada audiência pública sobre reforma da Previdência, às 14h.
Algumas escolas particulares de Belo Horizonte já anunciaram que não vão ter aulas. Professores das universidades PUC-MG e a FEAD também informaram que vão paralisar suas atividades, segundo o Sindicato dos Professores de Minas (Sinpro). A PUC-MG, porém, reitera que não haverá paralisação das atividades na universidade. A pastoral universitária da PUC, no entanto, apoia a mobilização.
Várias instituições particulares de ensino enviaram comunicados oficiais ao Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe) informando que estarão paralisadas. Segundo o sindicato, a maior parte dessas escolas, inclusive, anuncia calendário de reposição das aulas no próximo sábado (18).
Um cartaz afixado no metrô de Belo Horizonte também anunciou paralisação da categoria. No portal do Sindimetro-BH, um cartaz anuncia que as linhas não vão funcionar em protesto contra a reforma da Previdência. Também por meio de seu site, o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect-MG) anunciou que os serviços do correios estarão fechados nesta quarta-feira (15).
O Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde) também já sinalizaram que vão aderir ao movimento, o que pode prejudicar o atendimento nas unidades de saúde de Minas.
Confira os setores que já anunciaram paralisação em Minas
Educação da Rede Estadual (Sind-UTE). Inicia greve no dia 15 e realiza atos em Belo Horizonte (às 9h), além das cidades de Governador Valadares, Varginha, São João Del Rey, Uberaba e Unaí.
Professores da Rede Privada (Simpro/CONTEE/CTB). Paralisam em todo o estado. Em Belo Horizonte, se concentram na praça da Estação.
Eletricitários (Sindieletro). Paralisam em todo o estado. Em Belo Horizonte, se concentram na praça da Estação.
Metroviários (Sindimetro-BH). Paralisam o metrô a partir de 0h do dia 15 de março. Concentram na sede do sindicato e marcham para a praça da Estação
Paralisam atividades e concentram na praça da estação.
Bancários de Juiz de Fora e região. Paralisam as atividades e realizam manifestação na cidade.
Professores da rede municipal de Juiz de Fora (Simpro/JF). Iniciam greve a partir do dia 15 de março e realizam ato na cidade.
Servidores da Saúde (Sind-Saúde). Paralisam atividades em todo o estado e concentram na praça da Estação.
Iniciam greve a partir do dia 15 de março.
. Iniciam greve a partir do dia 15 de março.
Copasa (Sindágua). Paralisam atividades e concentram na praça da Estação.
Agricultura Familiar (FETRAF). Realizam atos na região da Zona da Mata ao longo do dia.
Paralisação dos servidores municipais (ou da educação) de Montes Claros, Uberlândia, Ewbank da Câmara, Juiz de Fora, Jaiba, Brumadinho, Ipatinga, Belo Oriente, Sete Lagoas, Capim Branco, Matozinhos, Nanuque, Itaiobim, Caxambu, Tipaciguara, Turmalina, Ituitaba e Coronel Fabriciano.
participará de ato na praça da Estação.
. Paralisam as atividades e concentram na prala da Estação.
Paralisam as atividades e concentram na praça da Estação.