(Jota Freitas)
A simples menção do nome “Bahia” já nos remete a mar, sol e paisagens típicas do litoral nordestino. Mas o Estado oferece algo além das praias. No interior, a Chapada Diamantina vem se consagrando como importante destino turístico. Antes conhecida mais pelos estrangeiros, a região agora recebe cada vez mais visitantes brasileiros.
No meio do nada, no sertão baiano, um cenário mágico, um verdadeiro capricho da natureza. Morros imponentes. Paisagens que, de tão belas, lavam a alma, o olhar e o coração. Águas frescas, muitas cachoeiras, rios e trilhas, e o bom humor e o aconchego de um povo que se orgulha dos tesouros que sua terra guarda.
A Chapada Diamantina, a pouco mais de 420 quilômetros de Salvador, é um dos maiores encantos que a natureza produziu no Brasil – e que o homem, finalmente, está aprendendo a preservar, com uma política mais séria de conservação do meio ambiente e de preparo do material humano.
A região é indicada especialmente aos amantes do turismo ecológico. Turistas do mundo inteiro, principalmente da Europa (onde a consciência ecológica está acima da média mundial), continuam indo para lá com frequência cada vez maior.
Muitas opções
O que não faltam na Chapada são opções para os entusiastas de atividades como caminhada, escalada, rafting (descida de rios), rapel, espeleologia.
A lista de atrações e atividades é longa, mas certamente não podem faltar uma subida ao símbolo da região, o Morro do Pai Inácio, de onde se avista o vale com algumas das mais impressionantes formações rochosas da América do Sul; uma visita à cachoeira do Ribeirão do Meio, onde há um toboágua natural; uma aventura pelas grutas Azul, do Lapão, da Lapa Doce e pelo Poço do Diabo; e uma visita imperdível à Cascata da Fumaça, a mais alta do Brasil.
No outono
Estamos no outono, o que significa que o Nordeste vive sua temporada de chuvas. Mas elas são bem menos frequentes na Chapada Diamantina. Mesmo que caia uma chuvinha no início da manhã ou fim de tarde, a maior parte do tempo fará sol.
Portanto, protetor solar e todas as proteções contra os efeitos da radiação solar são bem-vindas.
No entanto, no alto dos morros, devido inclusive aos fortes ventos, a temperatura é mais baixa do que lá embaixo, principalmente quando o sol se põe. Aí, é bom ter à mão um casaco.