Venda on-line de semijoias é o carro chefe do faturamento da Francisca Joias

Junia Ramos
jramos@hojeemdia.com.br
29/08/2016 às 09:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:35
 (Reprodução/ Facebook Francisca Joias)

(Reprodução/ Facebook Francisca Joias)

O site de vendas “Francisca Joias” é sucesso absoluto no segmento de semijoias, mesmo diante da situação econômica recessiva que o país enfrenta. No ano passado, a empresa atingiu um faturamento de R$ 1,8 milhão. Pretende fechar o ano com R$ 2,5 milhões, o que significaria crescimento de 39%.

 R$ 19 a R$ 260.

Sabrina Nunes relaciona o sucesso da Francisca Joias ao atendimento personalizado, à criatividade dos designers das peças e ao bom relacionamento com a clientela.

“Nosso objetivo é crescer 10% ao mês. Já estamos no segundo ano consecutivo ultrapassando essa meta”, diz a empresária, comemorando os resultados já alcançados. 

“O segredo do meu sucesso com certeza está relacionado ao atendimento personalizado. Meu produto é enviado em uma caixa da loja com uma fragrância exclusiva e um bilhete carinhoso para os clientes”, conta a empresária, que atualmente fatura R$ 220 mil mensais, valor que permitirá à comerciante atingir a meta anual. 

Além das vendas on-line, a Francisca Joias tem 450 revendedoras espalhadas pelo Brasil. As peças são vendidas em atacado ou varejo. Mais 12 funcionárias atendem no showroom localizado no Rio de Janeiro.

A empresa fabrica 60 quilos de semijoias e, em média, são comercializadas 5 mil unidades por mês. Segundo Sabrina Nunes afirma que 80% dos produtos da Francisca Joias são resultado de design próprio, e 20% ela compra de fornecedores e banha com ouro 18k, ródio ou prata.
 Reprodução/ Facebook Francisca Joias

DIFERENCIAL - Empresária atribui sucesso a design próprio e atendimento diferenciado para os clientes 


Tá favorável
O segmento de joias, semijoias e bijuterias ganha espaço no cenário mundial a cada ano. Foram US$ 148 bilhões em vendas em 2014, revelando um setor cada vez mais aquecido. A expectativa é que haja um crescimento de até 6% nos próximos anos, com vendas anuais chegando a US$250 bilhões até 2020, segundo relatório da McKinsey Global Institute. 

Para o vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Joalheria (Sindijoias), Raymundo Vianna, o segmento de semijoias está crescendo principalmente para quem trabalha com um designer diferenciado, apostando em uma produção artesanal, menos industrializada.

Segundo Vianna, tal mercado possibilita que as pessoas invistam em pedras de valor mais baixo, conseguindo produzir peças mais vistosas.

“No momento de crise as pessoas estão se reinventando e explorando esse mercado. O resultado está sendo positivo”, observa o dirigente. 

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