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Nove em cada dez mulheres se preocupam com estigma da saúde mental

Problemas financeiros e o estresse no trabalho são os principais aspectos apontados pelo público feminino como inimigos do bem-estar

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
18/03/2024 às 18:01.
Atualizado em 18/03/2024 às 18:10
Para 52% das mulheres os problemas financeiros e o estresse no trabalho são os principais aspectos que afetam o bem-estar (Freepik)

Para 52% das mulheres os problemas financeiros e o estresse no trabalho são os principais aspectos que afetam o bem-estar (Freepik)

Levantamento realizado pela H2R Insights & Trends mostra que a mulher é mais afetada por preocupações com a saúde mental do que os homens. Nove em cada dez temem o estigma e a falta de conscientização em torno do assunto. Segundo o estudo realizado com mil pessoas no Brasil, para 52% das mulheres os problemas financeiros e o estresse no trabalho são os principais aspectos que afetam o bem-estar. A percepção de equilíbrio emocional é menor entre elas -  44% contra 51%.

Vale destacar que a Aliança Global para a Saúde da Mulher, organizada pelo Fórum Econômico Mundial, defende que investir na saúde mental das mulheres é o melhor caminho para as sociedades e economias. A plataforma multissetorial que molda o futuro da saúde feminina afirma que mulheres mentalmente saudáveis ajudam todos a crescer. 

Para 25% das entrevistadas pela H2R, consultoria especializada em soluções empresariais a partir da análise do comportamento dos consumidores e de novas tendências de mercado, o público feminino se preocupa com as diversas pressões culturais e sociais atreladas a esta questão, e com o preconceito.

 “Esse estudo mostra que a mulher que é mãe, profissional, esposa, filha e cuida de todo mundo também é alvo de preconceito a respeito da própria saúde mental”, afirma Alessandra Frisso, diretora da H2R.

 (Divulgação)

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Dados da pesquisa revelam ainda que 70% das mulheres conhecem alguém que já foi diagnosticado com alguma condição de saúde mental. “Elas são, em casa, as que mais cuidam de pessoas com esse tipo de problema”, ressalta a dirigente.

Para essa pesquisa foi utilizada a metodologia quantitativa via painel online. Foram 1.023 entrevistas coletadas entre consumidores brasileiros classes ABC, sendo 510 mulheres, com o perfil e região dos entrevistados como um espelhamento do perfil brasileiro real. A margem de erro foi de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, no intervalo de confiança de 95%.

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