Eletrificação dos automóveis é um caminho sem volta. O carro é um dos vilões do planeta, com emissão de gases nocivos que têm provocado o aquecimento global, doenças respiratórias nos grandes centros, dentre outros.

Para conter os níveis de poluição, a substituição gradual do motor a combustão por propulsores elétricos é a solução para uma mobilidade limpa. Praticamente todas as marcas ao redor do mundo já contam com opções eletrificadas, híbridas ou totalmente elétricas. 

Mas quando se fala em supercarro, a história muda. Geralmente são carros de tiragem pequena, viscerais e que utilizam imensos motores que devoram combustível. Marcas como Porsche e Ferrari já lançaram seus modelos eletrificados, agora chegou a vez da Lamborghini.

Mas antes de entrar na era das baterias, a marca fará a despedida do tradicional V12 LP (Longitudinale Posteriore). Trata-se do V12 montado atrás dos bancos em posição longitudinal. Uma tradição que vem sendo mantida desde 1971, quando a marca lançou o Countach. Depois vieram Diablo, Murcielago e Aventador.

A unidade 6.5, de aspiração natural, entrega 780 cv e 72 kgfm de torque. Ou seja, tem tudo que não se deve ter num carro eficiente, como uso de motor compacto e auxílio de turbocompressor e módulo elétrico para fornecimento de torque.

Os carros contam com desenho ousado, com elementos com seção frontal pontiaguda e diversos apêndices aerodinâmicos. O Autentica é um roadster (aberto) e o Invencible é fechado. Os últimos exemplares de uma linhagem em extinção.

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