Vereadores eleitos em BH transformaram as ambulâncias em bandeira partidária

Tatiana Moraes
tmoraes@hojeemdia.com.br
09/10/2016 às 06:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:09
 (Reprodução Facebook)

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Sexto candidato mais votado em BH, Bim da Ambulância (PSDB) teve 11.490 votos. Já Eduardo da Ambulância (PTN) ganhou a preferência de 4.441 eleitores e ficou em 34º lugar. Pelo menos no que indica o resultado das urnas, o serviço prestado por eles agradou à população. 

Mas, ao contrário do que muitos imaginam, no entanto, o transporte de enfermos oferecido pelos políticos não é gratuito, não se tratando de um serviço social.

Reeleito, Bim da Ambulância explica que tem uma frota de ambulâncias e presta serviço particulares a, até mesmo, grandes eventos. Caso haja algum caso de emergência na rota dos veículos, o vereador afirma que atende ao caso. “Atendemos sem pensar duas vezes, sem cobrar, claro”, diz. 

Ele não informa quantas ambulâncias possui, mas garante que os veículos têm total estrutura de UTI, além de profissionais especializados, como médicos, enfermeiros e socorristas. O resultado nas urnas é reflexo de que o nome ligado à saúde atrai votos.

Para Eduardo da Ambulância, além do nome é necessário “vestir a camisa do eleitor”. “Alguns candidatos tinham ‘Ambulância’ no nome e não se elegeram. Tem que haver uma conexão com a população”, diz o recém-eleito.

Ele possui três ambulâncias. Duas rodam e uma fica de reserva. Não há médicos nos veículos, que são utilizados exclusivamente para levar os pacientes para os hospitais ou clínicas. “Levamos para retorno de consulta, para fazer exames, essas coisas”.

O preço do transporte ele não informa. “Às vezes é até simbólico, R$ 20, por exemplo, para pagar a gasolina”, conta.

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