(Divulgação)
Cultura e mitologia nórdicas estão em alta. Seriados como “Vikings” e franquias como “Vingadores” elevaram a mitologia das frias Terras do Norte a produto de consumo. E nesse bolo está “God of War”. A série da Sony deixou o Partenon para invadir o pedaço de gigantes, anões e elfos.
Depois de visitar os reinos da mitologia e derrotar outra divindade, Kratos chega finalmente ao Salão dos Mortos, que também conhecemos como Valhalla. E ao templo dos guerreiros valorosos, que tem como mantenedor o poderoso Odin, e para onde os merecedores são levados pelas asas das valquírias. “Valhalla” batiza a primeira expansão de “God of War: Ragnarok”.
O conteúdo chegou como atualização e não demanda compra e nem mesmo solicitação de download na PlayStation Store. Quem tem o game verá que a aba está disponível no menu inicial.
Em “Valhalla”, Kratos é conduzido para uma ilha desconhecida. É advertido por seus companheiros de aventuras a não explorar o local – o que poderia lhe custar a vida. Mas o Deus da Guerra é um sujeito cabeça dura e resolve ir de qualquer forma.
Para jogar a expansão, convém ter finalizado a campanha de Ragnarok. Alguns itens e personagens que se apresentam durante a campanha estão lá. Mas não há nenhum spoiler explícito, com exceção de um que darei como uma metáfora, que o amigo pode saltar para linha seguinte e continuar lendo: o Senhor Barriga não está na vila.
Kratos é informado que entrar em Valhalla seria um risco. Afinal, ele é um Deus e ali não é um lugar para divindades, apenas para hóspedes que em vida derramaram seu sangue por Odin. Mas o cara bateu em todo o Olimpo e esculhambou os nove reinos. Definitivamente não está preocupado.
Para entrar em Valhalla, o jogador terá que fazer por merecer. O game adiciona desafios e caminhos que o jogador deve percorrer. Se morrer, recomeça do início. Ele precisa desbloquear elementos místicos e aprender novas habilidades. Sem ajuda de Freya ou Atreus, o Deus da Guerra lutará sozinho contra hordas que se fortalecem a cada avanço.
O conteúdo é interessante, mas sem grandes revelações de enredo e está mais para um desafio de combate do próprio jogador. Como é gratuito, vale a pena ser jogado ao final da campanha. Mas espere passar a ressaca de fim de jogo. Deixe passar uns dias, para quando bater aquela saudade. É uma boa saideira (olha eu novamente com metáforas).
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