Belo Horizonte conhecerá na noite deste domingo o nome do prefeito que vai gerenciar a cidade pelos próximos quatro anos. É hora do eleitor fazer a última reflexão e escolher aquele que acredita ser o melhor caminho para a cidade. Independentemente do resultado, será o desejo da maioria que definirá o gestor e isso deve ser respeitado.
A campanha foi a mais acirrada dos últimos anos na cidade. Neste segundo turno, as coordenações optaram pela desconstrução da imagem do adversário, com direito a trocas de farpas nos debates. As propostas para solucionar os problemas da cidade, que é o que mais importa, ficaram para o segundo plano.
Mas nós publicamos nesta edição algumas das soluções apresentadas por Alexandre Kalil e João Leite para Belo Horizonte em quatro áreas essenciais para a qualidade de vida da população: segurança, educação, mobilidade e saúde.
Aliás, quem acompanhou a cobertura eleitoral pelo Hoje em Dia tem hoje uma boa base de comparação entre os candidatos. Mais do que retratar o clima tenso que caracterizou a disputa, sempre procuramos questionar os candidatos justamente sobre o que pretendem para o cidade. Também procuramos mostrar as estratégias de cada campanha e também as gafes, que sempre ocorrem.
Consideramos importantíssimo também que o eleitor saiba perfeitamente quem está pretendendo ser o gestor de toda uma administração e que pode decidir com suas ações o futuro de 2,5 milhões de pessoas e outras milhares que não moram no município, mas trabalham ou estudam nele.
Nesse sentido, a dívida de um dos candidatos com o IPTU, revelada em primeira mão pelo Hoje em Dia, foi um dos pontos mais discutidos durante a campanha. O direito à informação, desde que obtido e publicado legalmente, é universal de qualquer sociedade democrática no mundo.
Nas entrevistas que fogem um pouco das questões de campanha, os dois candidatos disseram à nossa reportagem que saem do processo de campanha, que é sempre conturbado, como pessoas melhores. A gente espera que o próximo prefeito tenha a consciência de que o mais importante é que a cidade seja um local melhor para se viver daqui a quatro anos.