Editorial.

O Natal da retomada da economia

20/10/2017 às 19:24.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:19

Após três anos de um Natal bem magrinho, Papai Noel vai voltar a sorrir para os brasileiros. Pelo menos é essa a expectativa da indústria, do comércio e dos consumidores. Para 2017, empresários e entidades representativas projetam aumento nos pedidos e encomendas para a data mais esperada do ano. 

Não são poucos os ingredientes que colaboram para o otimismo. Inflação controlada é o principal deles. Com a fúria do dragão domada, o salário do trabalhador rende bem mais. Sem corrosão da renda, sobra um pouco mais para consumir e gastar com os prazeres da vida. 

Juros mais baixos também tornam as compras mais convidativas, apesar de que nem sempre a queda na Selic aparece nos financiamentos. De qualquer forma, a redução é um bom termômetro. As taxas que chegaram a mais de 14% hoje estão em 8,50%. E a estimativa para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) é de  um novo corte de 0,75%. Uma injeção de ânimo para o mercado.

Outra informação importante a ser considerada é a produção industrial acumulada de janeiro a agosto, mês em que são iniciados os pedidos e encomendas para as festas de fim de ano. Segundo dados do IBGE, houve elevação de 2% na produção nesse período em Minas Gerais, no confronto com igual período anterior, e de 1,5% no Brasil.

Após amargar perdas de 30% nos últimos quatro anos, a indústria de eletroeletrônicos, que engloba celular, smartphones, geladeira, entre outros, está esperançosa. A estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Eletroeletrônicos em Minas Gerais (Abinee-MG) é de alta de 2,5% para 2017. E as vendas de Natal têm grande impacto no resultado final.
Dona da preferência de dez em cada dez crianças, a indústria de brinquedos também acredita que o bom velhinho trará boas vendas e lucros polpudos. 

A previsão da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) é de expansão de 10% nas vendas. Só no Natal, 20% da produção anual é comercializada. A data perde apenas para o Dia das Crianças. 

Que as expectativas se concretizem e que a celebração natalina seja completa para empresários e consumidores.

  

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